Decretada a morte cerebral
Médicos que acompanham o deputado Clodovil Hernandes (PR-SP) informaram que foi constatada a morte cerebral do parlamentar às 15h45 desta terça-feira (17). O boletim médico divulgado logo cedo já dizia que o quadro clínico do deputado permanecia de "extrema gravidade". O parlamentar sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi encontrado caído ao lado da cama na segunda-feira (16).
Durante a manhã desta terça-feira, Clodovil passou por exames que ajudaram a detectar a morte cerebral. O primeiro exame feito deu resultado “inconclusivo”, segundo assessores do deputado. A assessoria do deputado informou então que novos médicos iriam avaliar o estado clínico do parlamentar e um novo boletim seria divulgado às 16h pelo hospital.
Os médicos disseram que a córnea, a íris, o fígado e o coração do deputado devem ser retirados para doação. Segundo os médicos, a autorização para a retirada foi dada por assessores do deputado e pelo Ministério Público, uma vez que ele não tem parentes próximos com os quais mantinha contato.
A assessora de imprensa do deputado, Berta Pellegrino, disse que Clodovil havia manifestado várias vezes a intenção de doar seus órgãos quando morresse.
O corpo do parlamentar será levado às 22h do hospital Santa Lúcia para ser velado no Salão Negro da Câmara, por pelo menos duas horas. Depois, o corpo será levado para São Paulo, onde deve ser velado na Assembléia Legislativa.
O enterro deve ser no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. O horário ainda não está definido, segundo a assessoria do deputado.
Histórico
O deputado, de 71 anos, foi levado ao hospital por um assessor parlamentar por volta das 8 horas da manhã de segunda-feira. Clodovil teve o acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico durante a madrugada e foi submetido a um procedimento de drenagem do sangue por meio de um cateter ainda pela manhã.
Fonte G1
MAS O QUE É MORTE CEREBRAL?
O que é morte cerebral?
Primeiro é preciso esclarecer que todas as pessoas morrem de "morte cerebral". Se uma pessoa idosa sofre uma parada cardíaca que resulta na falta de oxigênio e nutrientes no cérebro, ou se uma pessoa mais jovem sofre um ferimento por arma de fogo na cabeça que leva à morte cerebral, o diagnóstico será o mesmo.
O cérebro controla todas as nossas funções corporais, mas há três coisas que ele não pode fazer:
* não pode sentir dor, o cérebro pode sentir a dor proveniente de todo o corpo, porém não pode sentir a dor dentro dele mesmo;
* o cérebro não pode armazenar oxigênio, uma pessoa pode sentir em poucos segundos que está faltando oxigênio, uma pessoa levanta-se bruscamente e sente tontura, é um exemplo da diminuição do fluxo de sangue no cérebro;
* o cérebro não pode armazenar glicose (açúcar presente no sangue), diabéticos que auto-administram insulina em excesso podem fazer baixar o nível de açúcar no sangue e desmaiar, e se não for feita uma infusão imediata de glicose o cérebro pode morrer.
O cérebro pode sobreviver por até seis minutos após o coração parar de bater. É importante aprender a realizar a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), pois se a RCP for iniciada dentro de seis minutos após a parada cardíaca, o cérebro poderá sobreviver à falta de oxigênio. Contudo, após cerca de seis minutos sem a RCP o cérebro começa a morrer. (Veja Como funciona a ressuscitação cardiopulmonar para aprender mais sobre o procedimento). A pronta ressuscitação permite ao médico tempo para administrar tratamento ao cérebro danificado. Medicação e ventilação mecânica permitem a oxigenação do tecido, mas danos graves ao cérebro ou um longo período sem oxigenação ou glicose, causam a morte cerebral.
Por definição, "morte cerebral" é "quando todo o cérebro, incluindo o tronco cerebral, perde irreversivelmente todas as suas funções". Em termos legais, a hora da morte é "o momento em que o médico (ou médicos) determina que o cérebro e o tronco cerebral perderam irreversivelmente todas as funções neurológicas".
COMO É CONFIRMADA?
Confirmando a morte cerebral
Muitos médicos solicitam exames adicionais para confirmação antes de declarar a morte cerebral. Os testes mais comuns são o eletroencefalograma (EEG) e o estudo do fluxo sangüíneo cerebral.
O EEG mede a voltagem do cérebro em microvolts. Ele é tão sensível que a eletricidade estática nas roupas de uma pessoa causará um pequeno pico no EEG (resultado). Todas as respostas positivas sugerem função cerebral. O paciente no coma mais profundo apresentará alguma atividade elétrica no EEG, enquanto o paciente com morte cerebral não apresentará nenhuma eletroatividade.
terça-feira, 17 de março de 2009
Absurdo, Virou purpurina!
Postado por Gah às 12:34
Marcadores: Notícias Absurdas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário